sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

MULHERES DE PORTO GOUVEIA APRENDEM A UTILIZAR PLANTAS MEDICINAIS

11 Dez, 14:58h
Iniciativa da ACCVE

Organizado pela Associação de Cooperação com Cabo Verde, ACCVE, com o apoio da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, este curso de formação profissionalizante teve em vista capacitar mulheres que se dedicam à apanha ilegal de areias a produzir “sabão de terra” e outros produtos que aproveitem plantas, com virtualidades curativas, designadamente compotas, geleias, etc

Ribeira Grande de Santiago, 11 Dezembro – Para procurar alternativas aos que, ilegalmente, se ocupam da apanha de areias, decorreu na passada segunda-feira em Porto Gouveia, concelho da Ribeira Grande de Santiago um curso de formação sobre aproveitamento de plantas medicinais. Organizado pela Associação de Cooperação com Cabo Verde, ACCVE, com o apoio da Câmara Municipal da Cidade Velha, este curso de formação profissionalizante teve em vista capacitar os que nele participaram a produzir “sabão de terra” e outros produtos que aproveitem plantas, com virtualidades curativas, designadamente compotas, geleias, etc.
(www.liberal-caboverde.com)

“NOMES FANTASMAS” INCLUÍDOS NA LISTA DE PAGAMENTOS DE UMA FRENTE DE TRABALHO

11 Dez, 09:58h
Comissão Instaladora deixou “anomalias” que vão ser averiguadas
Ao efectuar os pagamentos da última Frente de Trabalho ao tempo da Comissão Instaladora do Município, a actual Câmara da Ribeira Grande detectou que alguns nomes constantes da respectiva lista não correspondem a pessoas realmente existentes. A perplexidade instalou-se: quem arrecadaria as verbas disponibilizadas para pagar um trabalho obviamente não realizado?; o que se esconde atrás de tal tramóia?

Ribeira Grande de Santiago, 11 Dezembro – “Nomes fantasmas” foram achados na lista de trabalhadores da última Frente de Trabalho havida no tempo da Comissão Instaladora do Município da Ribeira Grande de Santiago. Tendo o seu pagamento ficado por efectuar, coube à Câmara Municipal eleita em Maio, presidida por Manuel Monteiro de Pina, regularizar as contas: devido ao montante e às dificuldades de tesouraria “herdadas”, foi decidido desdobrar o pagamento em duas tranches. E logo na liquidação da primeira tranche foram detectadas anomalias, confirmadas agora no pagamento da segunda.

Verificou-se que alguns dos nomes inscritos na lista são de não-pessoas, isto é são inexistentes os indivíduos indicados! A perplexidade instalou-se na Câmara. Para quê integrar nomes de pessoas inexistentes na Frente de Trabalho? E quem arrecadaria as verbas disponibilizadas para pagar um trabalho obviamente não realizado? O que se esconde atrás de tal tramóia? Foram perguntas que desde logo se colocaram e para as quais a Câmara da Cidade Velha pretende agora achar respostas, uma vez que isto parece configurar a possibilidade de burla.
Os actuais autarcas da Ribeira Grande de Santiago pretendem agora apurar se, para além dos intrigantes “nomes fantasmas” detectados, houve esta prática em similares situações anteriores ou noutras circunstâncias.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

INSTITUTO DO PATRIMÓNIO INTERDITA COLOCAÇÃO DE ESTÁTUA OFERECIDA PELA CÂMARA DE LAGOS

Surpresa ao fim da manhã na Cidade Velha

10 Dez, 17:35h
O pequeno memorial fica numa Achadinha, a cota inferior da fortaleza, não afectando, em termos de visibilidade, a fortaleza de S. Filipe. Encontra-se a alguma distância da fortaleza e, aparentemente, fora da sua área de protecção. A escultura, que é dimensões pequenas e não comporta “ousadias” (curiosamente, a primeira escultura exterior a igrejas recebida pela Cidade Velha desde a sua fundação) é oferta da Câmara de Lagos, em Portugal. O miradouro tem projecto de um arquitecto espanhol

Ribeira Grande de Santiago, 10 Dezembro – Surpresa grande ao fim da manhã de hoje na Cidade Velha. Carlos Carvalho, do Instituto do Património, surgiu no local onde está a ser construído um pequeno miradouro, com uma estátua do escultor português A. Pedro Correia dando as boas vindas ao visitante. A surpresa surgiu quando Carlos Carvalho mandou suspender as obras porque, segundo afirmou, elas têm impacte no conjunto monumental, o que pode prejudicar os esforços em curso para o reconhecimento pela UNESCO da Cidade Velha como Património da Humanidade.

O pequeno memorial fica numa Achadinha, a cota inferior da fortaleza, não afectando, em termos de visibilidade, a fortaleza de S. Filipe. Encontra-se a alguma distância da fortaleza e, aparentemente, fora da sua área de protecção. A escultura, que é dimensões pequenas e não comporta “ousadias” (curiosamente, a primeira escultura exterior a igrejas recebida pela Cidade Velha desde a sua fundação) é oferta da Câmara de Lagos, em Portugal. O miradouro tem projecto de um arquitecto espanhol, que concebeu um pequeno varandim-miradouro onde o viajante pudesse descansar, encimado pela escultura colocada num pedestal e junto com os dizeres “Bem vindo à Cidade Velha”.

Em conversa com Liberal, A. Pedro Correia dizia-se esta tarde frustrado com o ocorrido. Parte hoje de regresso a Portugal, depois de ter trabalhado no projecto de Misá, junto dos rabelados. Demorou-se mais uns dias em Cabo Verde para poder acompanhar o alçamento da sua escultura sobre uma peanha com a altura de dois metros e meio. A Câmara pretendia inaugurar o monumento ainda antes das Festas do Santo Nome de Jesus.

Contactado por Liberal, o presidente da Câmara da Ribeira Grande de Santiago, Manuel Monteiro de Pina, não quis pronunciar-se sobre esta questão, mas deixou entender que se dispõe, para já, a acatar a decisão do Instituto do Património, enquanto procura um entendimento entre as duas entidades. No entanto, na Câmara um vereador disse ao nosso jornal que, naquele local ou noutro, a pequena escultura de A. Pedro Correia, oferta da Câmara de Lagos, será colocada na Cidade Velha. “Enriquece a cidade, é uma oferta de um Município português, com o qual a Ribeira Grande de Santiago tem estreitas relações de cooperação. A Cidade Velha não a vai perder”. (www.liberal-caboverde.com)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

SALINEIRO (CIDADE VELHA) VAI TER ÁGUA CANALIZADA DENTRO DE SEIS MESES

8 Dez, 04:54h
Primeira pedra colocada hoje

Implicando um investimento de 17 mil contos, com financiamento do Governo por via do INGH, prevê-se que os trabalhos estejam concluídos dentro de seis meses

Ribeira Grande de Santiago, 8 Dezembro – Água canalizada, proveniente da fonte de Cachorro, vai chegar a Salineiro, no município da Ribeira Grande de Santiago (Cidade Velha). Embora as obras já estejam em curso, só agora houve disponibilidade de agenda para a habitual colocação da primeira pedra.
Implicando um investimento de 17 mil contos, com financiamento do Governo por via do INGH, prevê-se que os trabalhos estejam concluídos dentro de seis meses.
Este investimento vai ao encontro do propósito da Câmara da Ribeira Grande de levar água canalizada a todo o município, estando igualmente previsto que o núcleo histórico da Cidade Velha receba água canalizada ao domicílio num prazo relativamente breve.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

CASAS REABILITADAS ENTREGUES A MORADORES






6 Dez, 10:40h

Na localidade piscatória, com parte dos barcos varados na areia negra e outros (poucos) ainda na faina, procedeu-se ontem a entrega aos moradores de três casas reabilitadas. Antes da intervenção da Câmara, eram casebres em péssimo estado, situação de resto muito comum em toda a área do Município (cerca de 60% do parque habitacional do Município carece de ser intervencionado). Após a sua tomada de posse, o Executivo de Manuel Monteiro de Pina decidiu mudar de “paradigma” na política autárquica para a habitação. Como ontem disse o presidente da Câmara da Ribeira Grande, “entregar materiais à população para ela mesma resolver o problema, não adianta”. O que resulta desse modo de actuação é que as casas mantêm-se cheias de problemas e, por norma, dois anos mais tarde estão de novo a necessitar de intervenção
Ribeira Grande de Santiago, 6 Dezembro – “Os pobres também têm direito a uma habitação digna”, disse ontem a Liberal, em Porto Mosquito, o vereador da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, Alcides de Pina. Na localidade piscatória, com parte dos barcos varados na areia negra e outros (poucos) ainda na faina, procedeu-se ontem a entrega aos moradores de três casas reabilitadas. Antes da intervenção da Câmara, eram casebres em péssimo estado, situação de resto muito comum em toda a área do Município (cerca de 60% do parque habitacional do Município carece de ser intervencionado). Após a sua tomada de posse, o Executivo de Manuel Monteiro de Pina decidiu mudar de “paradigma” na política autárquica para a habitação. Como ontem disse o presidente da Câmara da Ribeira Grande, “entregar materiais à população para ela mesma resolver o problema, não adianta”. O que resulta desse modo de actuação é que as casas mantêm-se cheias de problemas e, por norma, dois anos mais tarde estão de novo a necessitar de intervenção.
Por isso, explicou o autarca, a sua Câmara optou por ser ela mesma a proceder à reabilitação das residências, com recurso ao voluntariado dos beneficiados: eles contribuem com o seu trabalho, sempre que possível e necessário. Com co-financiamento do Governo foi assim possível avançar para um programa de recuperação de casas degradadas – um lote de 50 casas, das quais estão já em execução, para além das três ontem entregues em Porto Mosquito, mais três em Salineiro, outras três em Santana e ainda três em Calabaceira da Cidade Velha. Em Porto Mosquito, foram investidos cerca de quatro mil contos neste trabalho de reabilitação, sendo 1800 de comparticipação governamental.
A dúvida logo se pôs ao jornalista: como foi feita a selecção dos beneficiados?, qual o critério? Carlos Alberto Lopes, também vereador, explica: “quem faz a selecção são as Juntas Administrativas. Depois disso, ouvimos as populações locais para confirmar se há ou não acordo com a escolha feita”.
As casas entregues são arejadas, com bom desenho arquitectónico, relativamente espaçosas nos seus compartimentos. E onde, nesta fase, haja espaço e for possível recebem algo que em quase todo o concelho é um luxo: casa de banho. A primeira casa entregue, cujo interior visitámos, é fronteira ao mar, janelas mostrando a beleza do oceano que, a pouca distância, beija Porto Mosquito. Há um varandim de entrada, uma sala, dois quartos, cozinha, casa de banho e um pequeno pátio nas traseiras. E as casas são pintadas – anula-se, deste modo, o agreste cinzento-chumbo dos tijolos de cimento que enfeia muito casario da ilha de Santiago. A cor aqui escolhida: o azul. Alguma razão para se ter escolhido esta cor? É dito que não.
Com 860 habitantes, em grande parte jovens, Porto Mosquito teve ontem à tarde algum ambiente de festa. “Chimi”, um personagem que, ao longo dos anos, foi uma espécie de “fastente de serviço”, sempre pronto a bater à porta dos sucessivos poderes que já tutelaram a localidade, reclamando e reclamando melhores condições para o seu povo, era um homem feliz: sorria e passeava as suas cãs em demonstrações de satisfação. Porto Mosquito pode vir a ter melhores dias: há uma fábrica de conservas de pescado em construção e a estrada que o liga a Porto Gouveia e à sede do concelho, a Cidade Velha, está a receber reparação – calcetamento corrigido, buracos eliminados, bermas alinhadas. Faltam concluir dois troços: junto a Porto Mosquito e entre Caniço e Cidade Velha. “No futuro, lá mais para diante, será alcatroada”, diz Alcides de Pina.
Manuel Monteiro de Pina, o presidente da Câmara, mostrava satisfação no rosto por norma sisudo. E de uma casa recuperada para outra, caminhava falando com habitantes, de mão dada a uma idosa moradora que, assim, manifestava o seu apoio ao autarca.



quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

POLÍCIA TENTOU HOJE REBOCAR VIATURA DE ALCIDES DE PINA

3 Dez, 12:10h

"Guerra” da Assembleia Nacional contra vereador da Cidade Velha

A manobra gorou-se porque o reboque não teve margem de manobra para retirar a viatura em causa. No entanto, segundo Liberal foi informado, a Polícia voltará à carga. Acontece, porém, que se tal acontecer, a bronca avoluma-se porque, entretanto, o referido carro foi entregue aos cuidados de um deputado. Isto é, se a viatura for retirada, o conflito criado passa a ser entre os serviços administrativos da Assembleia, a Polícia e um deputado da Nação
Praia, 3 Dezembro – Com o parque de estacionamento da Assembleia Nacional literalmente atolhado de viaturas alheias à actividade parlamentar, a polícia tentou esta manhã, a pedido da administração da AN, rebocar o automóvel privado de Alcides de Pina, vereador da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago. A manobra gorou-se porque o reboque não teve margem de manobra para retirar a viatura em causa. No entanto, segundo Liberal foi informado, a Polícia voltará à carga. Acontece, porém, que se tal acontecer, a bronca avoluma-se porque, entretanto, o referido carro foi entregue aos cuidados de um deputado. Isto é, se a viatura for retirada, o conflito criado passa a ser entre os serviços administrativos da Assembleia, a Polícia e um deputado da Nação.
O ridículo (e mesmo obsceno) deste caso é que, como Liberal ainda esta manhã pôde observar, são muitas as viaturas, pertencentes a pessoas estranhas ao parlamento, que se encontram estacionadas naquele parque. Pudemos registar, entre outros: a viatura de um ex-responsável de um semanário da capital, que se encontra a viver em Portugal; outras que, pelo que é possível ver, estão há muito sem circular; viaturas pertencentes a amigos de deputados; alguns parlamentares têm dois automóveis estacionados, o que significa que uma das viaturas está a ser utilizada e outra simplesmente parqueada; viaturas com matrícula vermelha; e, até há poucos dias, esteve ali parqueada a viatura de Arnaldo Andrade, ausente em Portugal, onde é embaixador! Tudo isto é comprovado pela reportagem fotográfica.
Porque é que calhou a rifa a Alcides de Pina, sendo ele funcionário da Assembleia Nacional, agora em comissão de serviço na Câmara Municipal da Ribeira Grande? Onde está a moralidade disto? O que move a administração da Assembleia Nacional? Porquê a discriminação? Não se conhecendo razões objectivas para esta actuação ad nominem, pode ressaltar que se trata de represália pela derrota do PAICV na Ribeira Grande de Santiago. Se o desaforo persecutório chegar a tanto, então… boa vai ela na Casa que devia ser coração e sede da democracia em Cabo Verde. (http://www.liberal-caboverde.com/)

ENTREGA DE CASAS EM PORTO MOSQUITO ADIADA PARA SEXTA-FEIRA

3 Dez, 15:46h

Recorde-se que são as três primeiras habitações de um lote de 50 em que a Câmara da Ribeira Grande de Santiago decidiu intervir por se encontrarem em situação muito precária. Insere-se esta acção num amplo programa de reabilitação urbana em curso em todo o Município
Cidade Velha, 3 Dezembro – A entrega de casas em Porto Mosquito, recuperadas pela Câmara Municipal, foi adiada para sexta-feira, segundo informação dada a Liberal por um porta-voz da autarquia. Recorde-se que são as três primeiras habitações, de um lote de 50 em que a Câmara da Ribeira Grande de Santiago decidiu intervir por se encontrarem em situação muito precária. Insere-se esta acção num amplo programa de reabilitação urbana em curso em todo o Município mas com particular incidência no núcleo histórico da Cidade Velha. (www.liberal-caboverde.com)

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