quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

CIDADE VELHA ORGANIZA “COMPROMISSO PELA CULTURA”

Com o apoio da Cooperação Espanhola

Cidade Velha, 31 Dezembro – A Cooperação Espanhola vai apoiar o “Compromisso da Cidade Velha pela Cultura”, fórum que decorre no Berço da Nação durante as Festas do Santo Nome de Jesus. Será, tanto quanto Liberal apurou, um amplo debate, para o qual estão a ser convidados a participar diferentes associações e organizações culturais (da Associação de Escritores à Fundação Amílcar Cabral), Centros Culturais e produtores culturais, instituições e personalidades da Cultura cabo-verdiana, para além de autarcas.

O evento, que terá a duração de dois dias, será um dos grandes acontecimentos que marcam em 2010 as Festas que começam no dia 23 e prolongam-se até 31 de Janeiro (Dia do Município da Ribeira Grande de Santiago e Dia da Diocese).

O que traz de novidade este Fórum é que, pela primeira vez, uma Autarquia para definir os fundamentos da sua Agenda Cultural, optou por reunir todos quantos possam ter uma palavra a dizer e recolher aí sugestões, bem como aconselhamento, em vez de confiar essa tarefa a supostos especialistas que, encerrados nos seus gabinetes, congeminam o que deve ser essa agenda. Entendendo-se que o seu estatuto de Património da Humanidade a leva a colher opiniões no contexto nacional, reflectindo-as, a Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago democratiza este processo e dá sinal de que pretende para Cidade Velha um projecto devidamente alicerçado.

É algo de novo em Cabo Verde. (http://www.liberal.sapo.cv/)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

“ONDE É AQUI E ACOLÁ?” ARTISTA BRASILEIRA TRAZ PERFORMANCE À CIDADE VELHA

Onde é aqui e acolá?”: a pergunta é um repto lançado por Eliane Velozo a um conjunto de pessoas de cultura que, no sábado, dia 3 de Outubro, a partir das 14 horas, se reúnem no Convento de S. Francisco, Cidade Velha, espalhando-se pela mata circundante: sob a curadoria e coordenação da artista brasileira, Helena Lisboa, Omar Camilo, António Monteiro, Viviane Nascimento, Tchalê Figueira e Nuno Rebocho vão procurar as respostas, no âmbito de um projecto tripartido por Portugal (onde já decorreu a primeira etapa, em pleno Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa), Brasil (em Ponta Seixas – João Pessoa, Paraíba, o ponto mais oriental do continente sul-americano) e Cabo Verde (na Cidade Velha, sítio histórico que foi a “ponte” entre estes dois mundos).

A iniciativa de Eliane Velozo tem o apoio da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, do Centro Cultural do Brasil em Cabo Verde e da PROIMTUR. Trata-se de uma “performance” aberta a todos os interessados, supondo-se que seja o primeiro ensaio deste tipo realizado em Cabo Verde e insere-se numa proposta de encruzilhada de mundos que a Cidade Velha historicamente sempre foi. Neste particular, o Brasil e a sua Cultura conjuga-se com Cabo Verde e sua História. Já por isto se começa a encontrar respostas à pergunta “Onde é aqui e acolá?”.

No acto já havido no Cabo da Roca (Portugal) participaram António Vieira da Silva, Eliane Velozo, Júlio Almas, Madshoff e Mafalda Capela. No Brasil, estarão Ana Rosa Azra Vilar, Cléo Veloso, Eliane Velozo, Gigabrow, Marta Velozo, Nai Gomes, Ricardo Peixoto e Severino Iabá.

Sublinha-se que este acto cultural é uma perfomance multimodal, congregando fotografia e artes plásticas e expressões literárias. Cada um dos intervenientes ocupa-se do seu processo criativo como resposta à pergunta/título do projeto, do modo que ela despertar, em cada um, de forma individual, e caso o desejem, podem associar-se para produções em dupla, ou coletivas, além de um vídeo sobre a realização do projeto e respectivo processo criativo.

Eliane Velozo é Mestre em Fotografia pela Universidade de Illinois, Chicago-USA, e bacharel em Comunicação Visual pela Universidade Federal de Pernambuco. Com numerosas exposições nos Estados Unidos e no Brasil, participou em 2002 no Projeto “A Fotografia e os Cegos”, juntamente com Evgen Baucar e Adauto Novaes, que se realizou em Londrina e foi a.representante brasileira no Projeto “Symultaneous Photo Field Project”, exposto no Texas/USA.

Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago (www.cidadevelhacv.wordpress.com)

domingo, 13 de dezembro de 2009

TRABALHOS DE SANEAMENTO PÕEM A DESCOBERTO ALFÂNDEGA DO SÉCULO XVII

Cidade Velha, 13 Dezembro - Serão da antiga Alfândega da cidade da Ribeira Grande as paredes e alicerces encontradas nas escavações que decorrem na Cidade Velha para instalação da rede de esgotos do Berço da Nação. Quando se abriam as valas na zona Baixa da Cidade Velha, junto à escola básica, os trabalhadores e os técnicos foram surpreendidos com o aparecimento de vestígios arqueológicos que, desde logo, indicavam ser de grande importância.

O Instituto do Património Cultural, que acompanha (como lhe compete) estes trabalhos, e os técnicos ao serviço da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago (CMRGS) de imediato tomaram as previdências para que os achados não fossem feridos pelas escavadoras, mesmo que tal implicasse atrasos no prosseguimento das obras.

Liberal sabe que arqueólogos britânicos já fizeram uma primeira observação destes elementos arqueológicos que se encontravam soterrados a uma profundidade de um metro. E que Manuel de Pina, presidente da Câmara, já contactou a Organização da Cidades Património Mundial a solicitar acompanhamento e aconselhamento.

Segundo Carlos Alberto Lopes, vereador para a Cultura da CMRGS, “tratar-se-á, no parecer do Instituto do Património, de uma parte da muito importante Alfândega que existiu na velha cidade de Santiago. Serão edificações do século XVII, que atestam a grande importância que a antiga capital de Cabo Verde teve para aquele tempo. Junto a estas paredes mestras que foram postas a descoberto, foi encontrado o primeiro pavimento da cidade, em empedrado cuidadosamente calcetado, datado do século XVI: está a uma profundidade de cerca de 1,80, o que deixa pressupor que o actual edificado surgiu sobre camadas que ocultaram a anterior cidade e que, de certeza, o leito da Ribeira de Maria Parda também veio a sofrer alteamento”.

De resto, assinalou-nos o vereador, têm sido encontradas espessas camadas de cinzas e de matéria carbonizada, por certo indiciadoras do enorme incêndio da Ribeira Grande, atiçado em 1712 pelo corsário Jacques Cassard. Foram igualmente achadas no local cerca de uma centena de balas de canhão, que poderão pertencer ao carregamento que Cassard tentou levar para a sua frota, mas que abandonou ao tomar conhecimento da aproximação das forças que, vindas do interior da ilha, pretendiam desalojar o invasor.

Entretanto, um porta-voz da CMRGS disse ao nosso jornal que estes achados “confirmam que muito do material monumental da Cidade Velha se encontra ainda soterrado e desconhecido. À medida que vá ressurgindo à luz do dia, reforça-se a importância patrimonial da Cidade Velha, já reconhecida como Património da Humanidade”.

Segundo o mesmo porta-voz, “o acompanhamento técnico que está a ser feito esfarrapa por completo a imbecil atoarda atirada, despudoradamente, pelo PAICV de que os trabalhos de construção da rede de esgotos estão a ser feitos sem controlo de técnicos. Têm tanto azar esses senhores que, mal cospem para o ar, os factos se encarregam de reduzir à miséria os seus disparatados ataques e evidenciar a verdade do que realmente acontece no terreno. A Câmara não os teme porque tem segurança sobre o trabalho em curso. Digam menos asneiras, atirem para o caixote de lixo os mascarados interesses que os movem, e que muito em breve serão postos a descoberto, e deixem-nos trabalhar em paz”.

Aquele porta-voz reconheceu que os trabalhos causam, no imediato, alguns transtornos: para abrir as valas, é necessário interditar o trânsito, o que afecta algum comércio e as poucas unidades turísticas ainda existentes. “Mas de outra forma seria impossível fazer estes trabalhos, que são fundamentais para o desenvolvimento do Município e benefício da sua população. Temos consciência destas dificuldades e por isso queremos que os trabalhos se façam com rapidez, como de resto está acontecendo. Quanto ao absurdo de se pretender que a Câmara não pode fazer a execução directa destes trabalhos, sabemos bem que se pretende que avancemos para adjudicações, com encarecimento dos encargos, e quais as empresas interessadas que avancemos por isso caminho. Que o PAICV da Cidade Velha ponha as cartas na mesa para que todos percebam, de uma vez por todos, que interesses reais estão a mexer os seus cordelinhos”. (www.liberal.sapo.cv)

domingo, 15 de novembro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

CÂMARA APRESENTA À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PROPOSTAS DE PLANO DE ACTIVIDADES E DE ORÇAMENTO PARA 2010

Praia, 13 Outubro - A Assembleia Municipal da Ribeira Grande de Santiago reúne-se hoje, 13, para discutir e votar as propostas de Plano de Actividades e de Orçamento Provisional para 2010, aprovados em reunião de Câmara no passado dia 24 de Setembro.
Segundo o documento que é hoje levado à Assembleia Municipal, o Plano de Actividades contempla importantes trabalhos nas áreas das infra-estruturas, particularmente no abastecimento de água, na rede de esgotos, na electrificação rural, cujos investimentos se cifram em muitos milhares de contos, mantendo-se o apoio financeiro do Estado praticamente inalterável relativamente ao seu quantitativo básico, sendo por isso necessário procurar a mobilização de recursos pela via da Cooperação.

A proposta de Orçamento para o ano de 2010 prevê uma diminuição em cerca de 85.399.324$00 (Oitenta e Cinco Milhões, Trezentos e Noventa e Nove Mil, Trezentos e vinte e Quatro Escudos), o que corresponde a uma diminuição em termos percentuais, de 19% em relação ao ano de 2009.
De acordo com a Câmara, o Orçamento Municipal para o ano económico de 2010 prevê nas suas estruturas de receitas e despesas um total de 372.680.721$00. O sector das despesas tem em conta a reestruturação orgânica dos serviços municipais, a fixação de novo quadro de pessoal, a regularização e a transição do pessoal antes em situação irregular.
Segundo o relatório que acompanha este Orçamento, a redução registada resulta fundamentalmente dos condicionalismos temporais que limitam as possibilidades de realização plena da cobrança das receitas municipais e implementação de projectos de desenvolvimento económico local de grande envergadura em razão dessa circunstância.

A crise económica internacional, que reflectiu de forma negativa na generalidade do País, as poucas expectativas criadas em torno da obtenção de fundos adicionais do Governo para a implementação de programas sectoriais de desenvolvimento, particularmente nas áreas do desporto, da educação, da habitação social, das infra-estruturas rodoviárias, do saneamento, do ambiente, da electrificação rural, etc., não permitiram a criação de condições objectivas para um novo panorama financeiro municipal, retardando, com isso, a realização de importantes objectivos municipais.

O Orçamento Municipal enquadra na sua estrutura de despesas o montante de 171.000.000$00 para assegurar o financiamento dos programas de investimentos públicos municipais, sendo:
Infra-estruturas desportivas 15.000.000.00
Espaços livres e de lazer 29.000.000.00
Infra-estruturas sociais e caminhos vicinais 7.000.000.00
Estudos e projectos 10.000.000.00
Qualidade de vida 82.000.000.00
Gestão Municipal 8.000.000.00
Grandes reparações 2.000.000.00
Plano Ambiental Municipal 18.000.000.00

Para reforçar a capacidade de investimento municipal, valendo-se das especiais condições de financiamento bancário, nos termos anunciados pela Agência de Cooperação Francesa, prevê-se o recurso a um crédito bancário, no montante de 30 mil contos, para aquisição de terrenos, elaboração de planos urbanísticos e projectos, construção de um Parque de diversão e de lazer no Convento, etc. A amortização desse empréstimo será feita a longo prazo. (www.liberal.sapo.cv)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ORÇAMENTO DA RIBEIRA GRANDE DE SANTIAGO PARA 2010 DIMINUI 19 POR CENTO

Cidade Velha, 12 Outubro – O Orçamento Provisional para o próximo ano da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, à semelhança do que acontece com outros municípios cabo-verdianos (como tem vindo a lume e são disso exemplos as Câmaras de S. Miguel, Porto Novo e Paul, entre outros) sofre uma redução relativamente ao do ano que se aproxima do fim. Segundo a proposta aprovada na última reunião ordinária da Câmara e agora levada a discussão na Assembleia Municipal, o Orçamento Provisional prevê uma redução de 19% para 2010, com menos 85.399 contos que em 2009.

De acordo com o documento amanhã levado à Assembleia Municipal da Ribeira Grande de Santiago, as receitas (e as despesas) previstas para 2010 ascendem a 372.680.721 escudos. A redução orçamental “resulta fundamentalmente dos condicionalismos temporais que limitam as possibilidades de realização plena da cobrança das receitas municipais e implementação de projectos de desenvolvimento económico local de grande envergadura em razão dessa circunstância”, lê-se no documento que vai ser apresentado, onde se acrescenta: “A crise económica internacional, que se reflectiu de forma negativa na generalidade do País, as poucas expectativas criadas em torno da obtenção de fundos adicionais do Governo para a implementação de programas sectoriais de desenvolvimento, particularmente nas áreas do desporto, da educação, da habitação social, das infra-estruturas rodoviárias, do saneamento, do ambiente, da electrificação rural, etc., não permitiram a criação de condições objectivas para um novo panorama financeiro municipal, retardando, com isso, a realização de importantes objectivos municipais”.

Apesar destas limitações, das quais a Câmara responsabiliza a falta de cooperação activa e de solidariedade por parte do Governo, a Ribeira Grande de Santiago perspectiva para 2010 o prosseguimento de importantes trabalhos em curso, designadamente tendo em vista o desenvolvimento da rede de distribuição de água ao domicílio, de saneamento, de reabilitação do parque habitacional e o lançamento de obras em infra-estruturas desportivas, em espaços livres e de lazer, em onfra-estruturas sociais e caminhos vicinais, em novos estudos e projectos e num ambicioso Plano Ambiental Municipal, no qual a Câmara prevê investir 18.000. contos.
Liberal sabe que para reforçar a capacidade de investimento que permita aquisição de terrenos, a elaboração de planos urbanísticos e projectos, a construção de um Parque de diversão e de lazer no Convento, a Câmara prevê recorrer a um crédito bancário, no montante de 30.000. contos, valendo-se das especiais condições de financiamento bancário, nos termos anunciados pela Agência de Cooperação Francesa, com amortização feita a longo prazo. (www.liberal.sapo.cv)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Escola Secundária de Salineiro é inaugurada hoje

A Escola Secundária (ES) de Salineiro, no Concelho da Ribeira Grande de Santiago vai ser inaugurada na manhã desta quarta-feira, 7, pelo Primeiro Ministro José Maria Neves.

Presentes também no acto, a ministra da Educação, Vera Duarte, o Secretário de Estado da Educação, Octávio Tavares, o Embaixador da China em Cabo Verde, a comunidade educativa do concelho, entre outros convidados.
A Escola de Salineiro que é financiada pela Cooperação Chinesa, tem nesta primeira fase 7 salas de aula, uma sala multi-uso, sala de professores e uma secretaria.
Os laboratórios, salas de informática, biblioteca e uma placa desportiva estão previstas para uma segunda fase da construção.
De referir que a escola começou a sua actividade lectiva na segunda-feira, 5 de Outubro, com 7 turmas do 7ºano de escolaridade. (www.asemana.publ.cv)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

PAÍSES AFRICANOS ESTÃO A FINANCIAR OS PAÍSES RICOS PARA SAÍREM DA CRISE

Com a recente crise financeira, que quase levou o mundo à uma calamidade total, diversos assuntos relacionados com a economia começaram a ser levados para mesa para uma melhor discussão. Uns questionando a necessidade e a importância de uma melhor regulamentação económica e financeira, outros salientando as fragilidades que devem ser corrigidas da globalização financeira, e ainda outros a chamarem a atenção para lições que se devem tirar com esta crise, no sentido de não voltarem a cair na mesma situação novamente.

De todas estas preocupações a ter em conta para a saída da crise e uma recuperação económica, ainda existem duas importantes questões a reter: o papel dos BRIC’s (os quatro principais países emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia e China), sobretudo da China e da Índia, na nova potência mundial, e a oportunidade para a condução de um desenvolvimento “real” sustentável. Sobre a questão do papel dos BRIC’s há muito que se lhe diga e as opiniões, embora tende para uma certa convergência, deixam ainda muitas discussões em aberto. Mas o que se pretende salientar neste artigo é a segunda questão, da oportunidade que os países devem tirar desta crise para um desenvolvimento sem precedente e sustentável, focando apenas a região africana.

Antes da crise o mundo vivia sobretudo pelos mercados financeiros e quantias imaginárias. Agora, depois de a crise ter abalado o mundo financeiro, as atenções estão voltadas para uma recuperação da economia no seu todo, que passa para a localização dos recursos que levam a atingir este objectivo. É aqui que entra o papel da África na ajuda à recuperação dos países mais desenvolvidos.

No mundo desenvolvido praticamente que os recursos naturais, sobretudo, estão já esgotados, razão pela qual estão a perder algum terreno face aos BRIC’s. Com falta de recursos é preciso ir à fonte para um novo reabastecimento. A maioria das indicações aponta rumo à África.

Agora o continente africano tem a oportunidade de levar a cabo dois objectivos completamente conciliáveis. A África teve, tem e sempre terá recursos se souber geri-los de forma sustentável e ao mesmo tempo conduzi-los para a promoção do desenvolvimento do continente e a retoma na economia do mundo desenvolvido.

Uma das estratégias do mundo desenvolvido para fidelizar a fonte de recursos é criar um acordo com os governos locais, financiando alguns projectos com impacto apenas a curto prazo na maioria dos casos, e depois obter a concessão para um período a médio/longo prazo, saindo deste modo sempre a vencer.

Neste jogo a política é posto sobre a mesa. Os governantes desses países para apresentar um pouco de trabalho feito à população e sem pensar num benefício a nível geral, e mesmo no desenvolvimento concreto, expõem os seus países à exploração pelos países mais desenvolvidos. Foi isto que aconteceu e é isto que está acontecer em grande parte
dos países em África. Os governantes não estão a saber aproveitar o trunfo que a África tem na manga para conduzir a um desenvolvimento sustentável.

Cabo Verde não foge a esta oportunidade. Dada a independência do país nas políticas internacionais, e a sua localização geográfica e económica, serve como uma grande ponte de ligação da África com o mundo desenvolvido. Mas, infelizmente os governantes deste país dão prioridade a questões políticas em relação aos problemas do país. Como se tem observado, os interesses dos grandes países têm-se aumentado cada vez mais, pelo que deve-se aproveitar esta oportunidade e reconduzir um país que apresenta ainda muitas fragilidades rumo ao desenvolvimento.

Entretanto, para que Cabo Verde ou mesmo a África em geral consiga atingir estes objectivos é preciso ter governantes que pensem no progresso dos seus países e não apenas nos seus progressos políticos. Eles têm de aproveitar esta oportunidade e não ficarem apenas como uns meros financiadores da “possível” retoma económica do mundo desenvolvido. Devem analisar os acordos numa perspectiva a longo prazo e que tragam benefícios a toda população. Ignorando estes passos a África estará condenado para sempre ao fracasso e ao subdesenvolvimento. Por outro lado, aproveitando as vantagens desta crise, eliminando o conflito no continente e renovando as más elites que têm assombrando a governação deste continente, em pouco tempo a África verá o progresso tanto a nível económico como a nível social.

Gilson Pina – Mestre em Economia

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

CÂMARA DA RIBEIRA GRANDE DE SANTIAGO EMBARGA OBRA DO ESTADO

Cidade Velha, 15 Setembro – A Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago não esteve com meias medidas: acaba de embargar as obras em curso na escola do Salineiro que o Ministério da Educação mandara executar sem licenciamento do Município. Contrastando com a atitude tida com a construção do Liceu de Salineiro, onde o Ministério teve o cuidado de manter a Câmara informada do desenvolvimento do processo, a Secretaria de Estado da Educação decidiu intervir na escola básica do Salineiro com total desprezo pela autarquia... e sem educação, esquecendo-se que Cabo Verde é um Estado de Direito, que Salineiro se encontra em zona tampão da Cidade Velha, Património da Humanidade, com compromissos muito sérios junto da UNESCO, que está em curso um Plano Director Municipal, quase concluído, com implicações diversas. De tudo a Secretaria de Estado se esqueceu, menos da tendência para “eu quero, posso e mando”.

Resultado: a Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago mandou hoje embargar a obra.

BATUKU OU FUNANÁ
Tal como vem procedendo com privados, a Autarquia mandou embargar uma obra não licenciada pela Câmara, portanto ilegal, clandestina. “Temos obrigações perante a UNESCO, não podem existir construções não licenciadas, cujo projecto desconheçamos e que pode colidir com as disposições existentes, que decorrem da existência do Património da Humanidade. É grave que um departamento do Estado, uma Secretaria de Estado, o Governo espezinhe a lei e ponha em risco algo que foi um objectivo nacional” – disse a Liberal uma fonte daquela Câmara. “É gravíssimo. Ninguém pode esperar contemplações por parte do Município. Se se impõem regras aos cidadãos, por maioria de razão se impõem ao Estado e ao Governo. A Ribeira Grande de Santiago é um Município de um país respeitável, Cabo Verde; não é parcela de uma República das Bananas. Se um Secretário de Estado não percebe isto, só tem uma coisa a fazer: é ir-se embora”.

Todas as obras que decorrem no espaço abarcado pelo Património da Humanidade devem obedecer a normas e a Câmara tem vindo a embargar todas as construções clandestinas, que não tenham passado pelo crivo do licenciamento. A Secretaria de Estado da Educação decidiu ser “superior” às regras e desprezar a Autarquia. Esta reagiu.

“Já provámos que, quando há diálogo e respeito, somos cooperantes. E que quando nos hostilizam respondemos no mesmo tom. O Governo já devia ter entendido que conforme a música, assim será a dança. Se querem batuku, terão batuku, se querem funaná, terão funaná. A escolha é dele, Governo. Por nossa parte estamos disponíveis para tudo”, disse a mesma fonte.
No caso da escola do Salineiro, acresce que a Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago tinha praticamente concluídas conversações com o ayuntamiento (Câmara) de Fuente Palmera (província de Córdoba, Espanha), que se comprometeu a financiar grande parte da obra de remodelação do estabelecimento escolar. E a própria Embaixada dos Estados Unidos na Praia, em visita da embaixadora, Marianne M. Myles, fora igualmente sensibilizada para o mesmo propósito. Tudo isso era do conhecimento público. A Secretaria de Estado optou por tudo desprezar. “Comprou uma guerra” e tem agora um embargo. (http://www.liberal.sapo.cv/)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

DE FACTO O DIPLOMA DOS MENOS FAVORECIDOS NÃO VALE NADA

A Coluna de Gilson Pina

De facto o Governo sabe que concedeu um conjunto de vagas para o estudo no estrangeiro. O que o Governo não sabe é se realmente a vaga foi utilizada. O que o Governo não sabe é se esta vaga teve evolução ou não no ensino. Se o estudante que tomou a vaga ainda está a estudar ou já abandonou os estudos, dada a elevada dificuldade com que se depara. Se o estudante já terminou e optou por ficar no país de acolhimento, porque está a procura de mais vantagens na evolução da sua carreira profissional

As políticas de educação têm vindo a serem cada vez mais atacadas pelos governantes nacionais, no sentindo de aumentar o capital humano do país e consequentemente diminuir o elevado nível do abandono escolar. Embora essas políticas têm vindo a demonstrar um conjunto de fragilidades, não deixam de produzir os seus frutos.
Segundo dados anunciados pelo Governo, Cabo Verde possui cerca de 15 mil estudantes no ensino superior, sendo uma boa parte a frequentar as universidades no estrangeiro. Um valor que expressa algum resultado positivo obtido, mas contestado por alguns que acham este valor um pouco elevado tendo em conta a capacidade do país.

Sem entrar em questão de saber se Cabo Verde tem “doutores” a mais ou não, antes de mais salienta-se o facto de que existe uma grande parte dos que estão a tentar ser “doutores” no exterior que são esquecidos ou até abandonados pelo Governo. Trata-se dos estudantes que vão estudar no exterior por conta própria, tantos filhos dos mais favorecidos como dos menos favorecidos. Sem dúvida alguma de que estes últimos encontram sempre maior dificuldade, sobretudo financeira.

O valor anunciado pelo Governo pode estar completamente (sobre) subavaliado. De facto o Governo sabe que concedeu um conjunto de vagas para o estudo no estrangeiro. O que o Governo não sabe é se realmente a vaga foi utilizada. O que o Governo não sabe é se esta vaga teve evolução ou não no ensino. Se o estudante que tomou a vaga ainda está a estudar ou já abandonou os estudos, dada a elevada dificuldade com que se depara. Se o estudante já terminou e optou por ficar no país de acolhimento, porque está a procura de mais vantagens na evolução da sua carreira profissional.

O Governo pensa que não é da sua responsabilidade acompanhar a evolução destes estudantes. O mais embaraçoso ainda é eles reconhecerem de que não têm qualquer controlo sobre estes estudantes e não fazerem nada para o ter. Devia o Governo elaborar um inquérito junto destes estudantes no sentido de apurar a real situação vivida por eles. Pode-se pensar no custo da realização destes inquéritos, mas em parceria com associações de estudantes este custo praticamente não existirá.

Não se pretende com isso infirmar que o Governo deve apurar a situação destes estudantes para ajudá-los financeiramente, mas sim mantê-los informados sobre a situação do país, criar parcerias que ajudam a facilitar a resolução de alguns problemas que vão surgindo, e entre outras vantagens que podem advir destas parcerias. Acompanhamento esse que influenciará o regresso destes estudantes após terminarem os estudos.

Mudando de assunto, focando uma das outras fragilidades da política da educação em Cabo Verde, pode-se analisar a questão do curso profissional que tem vindo a ser uma grande aposta desta política. Tanto o Governo como as autarquias locais, durante os últimos anos têm enviado inúmeros estudantes para o exterior no sentido de obter o curso médio. Uma política de louvar e aplaudir, pois tem beneficiado vários estudantes, na sua maioria filhos dos menos favorecidos, que doutra forma não teriam a possibilidade de entrar para uma universidade.

A falha está em como esta política está a ser levado a cabo. Filhos dos menos favorecidos, autarquias e Governo a apoiarem e financiarem o curso médio e o diploma do 12º ano de escolaridade são três coisas que não estão a serem bem empregues. Após concluir o 12º ano de escolaridade, os pais não têm como financiar os seus estudos e a solução é mandá-los seguir para o curso médio, sendo as autarquias e o Governo a responsabilizarem pelas despesas na maioria dos casos.

São precisos três anos para completar o curso médio. Com o novo plano de ensino na União Europeia são precisos também três anos para obter uma licenciatura. O mesmo tempo para obter duas coisas completamente diferentes. A exigência do novo plano de ensino é muito elevada, nada comparada com o plano antigo, mas trata-se apenas de aumentar os esforços e a dedicação. Agora, o que não ficou expresso atrás é que os três anos para obter o curso médio, e a após a obtenção do curso, este será equiparado ao diploma do 12º ano de escolaridade.
Apanhar um filho de menos favorecido com 12º ano de escolaridade e enviá-lo para o exterior para obter novamente o 12º ano quer dizer que “de facto, o diploma do 12º ano dos menos favorecidos não vale nada”.

Aos governantes não vai nenhuma opinião como solução, mas a estes que vão com 12º ano para fazer o curso médio no exterior devem aceitar o curso, porém quando chegarem no país de acolhimento (se for Portugal têm de fazer um exame nacional) devem tentar entrar numa universidade pública e dar valor ao tempo dispendido para obter o 12º ano de escolaridade.

Gilson Pina – Mestre em Economia

ACTOS DO DIA DA SOLIDARIEDADE DAS CIDADES DO PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE NA CIDADE VELHA

Praia, 07 Setembro - Várias actividades estão programadas para o Dia da Solidariedade nas Cidades do Património da Humanidade, que decorrem amanhã, terça-feira, 8, na Cidade Velha e que este se celebra em Cabo Verde, em consequência de o Berço da Nação ter sido inscrito pela UNESCO na lista do Património Mundial e ter aderido à Organização das Cidades do Património Mundial, OCPM.
Para assinalar a data, no sábado, o público pôde assistir o espectáculo “Viagem aos Ritmos do Brasil”, que decorreu no Largo do Pelourinho da Cidade Velha, e para amanhã será feita a apresentação da Associação Fortaleza, entidade particular com fins não lucrativos, constituída em torno do Grupo de Batucadeiras da Fortaleza, com objectivos culturais e de promoção do desenvolvimento económico e social.
Com a apresentação da Associação Fortaleza, que acontece às 16 horas, segue-se uma exposição-feira de plantas e árvores fruteiras provenientes do horto/viveiro da referida Associação, instalado no vale da Ribeira Grande. Trata-se da primeira iniciativa (que tem o apoio da Câmara Municipal) da recém-constituída Associação Fortaleza.
A par da exposição-feira de plantas e árvores fruteiras, decorre no Largo do Pelourinho da Cidade Velha uma exibição de batuku com o Grupo de Batucadeiras da Fortaleza, diz a organização.
O Presidente da Associação de Nacional de Deficientes, David Cardoso, estará presente na reunião da Delegação da Ribeira Grande de Santiago da Associação com a Câmara Municipal, na qual será definida uma Carta de Intenções que servirá de base para a criação de condições de acessibilidades aos monumentos do Património, de modo a que os portadores de deficiência não sejam excluídos do seu usufruto, como até agora vem acontecendo. (www.liberal.sapo.cv)

MANUEL DE PINA NO X CONGRESSO DA ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES DO PATRIMÓNIO MUNDIAL

Praia, 07 Setembro - Cidade Velha estará presente no X Congresso da Organização das Cidades do Património Mundial, que decorre em Quito de 8 a 11 de Setembro. Manuel de Pina, Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, viaja para a capital do Equador para tomar parte neste congresso da OCPM, à qual Cidade Velha aderiu depois de convite formulado ainda em plena sessão da UNESCO, em Sevilha, onde a cidade de Santiago foi inscrita na lista do Património da Humanidade.
De acordo com uma nota do seu gabinete, mais de quarenta cidades de todo o mundo integram esta Organização internacional. “Pela primeira vez, Cidade Velha vai estar presente numa reunião da OCPM, passo importante para a promoção da imagem do Berço da Nação cabo-verdiana: através dele, passa a ter acesso a significativos canais de informação, perspectivando-se dele igualmente a possibilidade de apoios que vão permitir o avanço de alguns projectos que a Câmara Municipal da Ribeira Grande pretende concretizar”, diz a nota.
A participação da Cidade Velha no X Congresso da OCPM representa um salto qualitativo no relacionamento externo que vem sendo desenvolvido, a partir do qual têm sido criadas condições para uma dinâmica cultural que tende a fazer da centenária cidade uma referência cultural de importância internacional. (http://www.liberal.sapo.cv/)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

FESTAS DE S. ROQUE TROUXERAM MILHARES DE PESSOAS À CIDADE VELHA

Cidade Velha, 25 Agosto – A Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago divulgou hoje o seu balanço das Festas do São Roque que, durante o fim de semana, decorreram na Cidade Velha. “Milhares de pessoas participaram no mini-festival de música na noite de sábado e já alguns milhares tinham presenciado a eleição de Miss Verão 2009, havido na noite de sexta-feira”, refere o comunicado daquela autarquia.

A Câmara da Ribeira Grande de Santiago chama a atenção para o carácter popular destes festejos, que são uma tradição das gentes do mar, considerando que eles não entram em linha de choque com a actividade que, durante parte do ano, terá por palco a Cidade Velha. Escreve, em comunicado, a Câmara: “Embora a linha geral da actividade lúdica e cultural da Cidade Velha seja essencialmente virada para eventos que atraiam o chamado ‘Turismo Cultural’, o burgo histórico, hoje Cidade de Santiago, não dispensa que, de tempos a tempos, seja também palco de acontecimentos que mais directamente se prendem com a vivência própria da sua população. Acontece com a Festa do Santíssimo Nome de Jesus, em Janeiro, voltou a acontecer as Festas do São Roque”.

Quanto aos factos da festa: no domingo, depois da missa celebrada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e de uma pequena procissão desde o templo até ao porto, houve a benção das embarcações, especialmente decoradas. “Houve concurso para a escolha do bote melhor enfeitado (predominou a ligação entre a ruralidade do vale da Ribeira de Maria Parda e a faina pesqueira, afinal uma característica da Cidade Velha), candidataram-se dez, tendo o primeiro prémio sido atribuído, por unanimidade do júri, ao bote ‘Leão do Mar’, sendo o segundo lugar atribuído ao bote ‘Ery’ e o terceiro ao ‘Santa Liberdade’”.

Depois do concurso, alguns dos botes saíram ao mar, evoluindo sob vigilância atenta da Polícia Marítima que destacou uma embarcação. A bordo de um dos botes esteve o Presidente da Câmara, Manuel Monteiro de Pina, muito saudado pelos banhistas acantonados em cima dos recifes, que faziam coro à passagem do “Ery”: “Pina! Pina! Pina!”.

Enquanto isso, na praia do porto da Cidade Velha actuou a Banda Municipal de S. Domingos, autarquia que este ano se associou aos festejos.

Na noite de sexta-feira, no Largo do Pelourinho, houve eleição da Miss Verão 2009, tendo participado catorze candidatas. No sábado, houve teatro de rua apresentado pelo Grupo de Teatro Experimental da Câmara de S. Domingos e um mini-festival de música que teve a participação de treze grupos de batucadeiras do Município e de diversos artistas, alguns vindos da Diáspora, casos de Maíza (vinda de Portugal) e de Eliseu (vindo de França), além de Zé Espanhol, Januário, Nhelas, entre outros. (http://www.liberal.sapo.cv/)

domingo, 9 de agosto de 2009

CMRS “ressuscita” S. Roque.

Já foi uma das grandes festas tradicionais da Cidade Velha, mas aos poucos foi perdendo dimensão, quase desaparecendo. Mas agora, no âmbito da sua política de recuperar e consolidar tradições culturais, a Câmara Municipal da ribeira Gande de Santiago (CMRS) pretende trazer de volta este evento, fazendo dele "a festa de verão" da cidade património da humanidade.
Prolongando-se por três dias, de 21 a 23 de Agosto, a festa de S. Roque comporta componentes diversos que serão outros tantos atractivos e que se conjugam com o programa "Verão 2009", cuja primeira fase chega ao fim.
No dia 21, é eleita a "Miss Verão 2009", certame ao qual se apresentam vinte candidatas, o que já diz algo da sua dimensão. No dia 22, um pequeno festival de música, com programa a anunciar oportunamente, vai, na conviccção da câmara, atrair muita gente à Cidade Velha. Finalmente, a 23, domingo, dia de S. Roque, para além das celebrações religiosas, com procissão, retoma-se o desfile de botes no mar, sendo distinguidas e premiadas as embarcações melhor decoradas e engalanadas.
A CMRS faz lembrar que, no passado, a festa de S. Roque era uma celebração especialmente vivida pelos pescadores da Cidade Velha, atraindo gente do mar vinda de Porto Mosquito e também da Praia.
Empenhando-se na recuperação das tradições populares, "que são a alma do município", e apoiando as comissões organizadoras que se constituem, a CMRS pretende devolver à festividade as suas características originais, enquanto promove S. Roque a grande festa do verão, em contraponto com a festa do Santíssimo Nome de Jesus, a grande Festa de Inverno na Cidade Velha.
O programa definitivo da Festa de S. Roque, que abre a segunda fase do "Verão 2009" em curso, está ainda em preparação e será atempadamente divulgado.

9-8-2009, 09:30:02 NP, Expresso das Ilhas (www.expressodasilhas.sapo.cv)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ESPECTÁCULO DE HOMENAGEMCIDADE VELHA PATRIMÓNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE, (Ribeira grande de Santiago, CABO VERDE)24 Julho – 21.00h, Cinema S. Jorge, Lis

A inscrição da Cidade Velha na lista dos sítios classificados pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade (26/06/2009), enche de alegria todo o Mundo Lusófono e muito em particular a UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa) e a Câmara Municipal de Lisboa. A UCCLA na sua Assembleia-Geral de 28/03/2009, já tinha aprovado (com voto unânime de todos os Presidentes de Câmara das cidades presentes) o apoio a esta candidatura, agora vencedora.
A Cidade Velha é igualmente conhecida como Ribeira Grande de Santiago, localizada a cerca de 15 km da cidade da Praia, capital da República de Cabo Verde, sendo ambas membros da UCCLA.
A UCCLA e a Câmara Municipal de Lisboa, com o apoio da EGEAC, organizam este espectáculo para homenagear a Cidade Velha e Cabo Verde por este merecido e prestigiado reconhecimento internacional, para a primeira cidade Lusófona do mundo, construída pelos Portugueses a Sul do trópico de Câncer, em 1462. A Cidade Velha está duplamente de parabéns, pois foi igualmente eleita, no passado dia 7 de Junho, como uma das 7 Maravilhas Portuguesas no Mundo.
O espectáculo realiza-se no dia 24 de Julho, às 21h, no Cinema S. Jorge, em Lisboa, com a participação de:
Ø Grupo Coral “Alma de Coimbra”
Ø “Entre Mornas e Fados”, de Celina Pereira, com:
o Carminho Moniz Pereira
o Duarte
o Vilma Vieira
o Vera Cruz
Ø Batucadeiras Voz de África

Produção e direcção: António Gonçalves Pereira / Publicar. Cenário: Anésia Medeiros.

domingo, 19 de julho de 2009

AMARELOS DA CIDADE VELHA EMPATARAM COM OS COLORADOS NA JORNADA INICIAL DO PROGRAMA DE VERÃO DA CIDADE VELHA

Vestindo com o equipamento alternativo do Barcelona Futebol Clube, os “municipais” levaram a campo uma equipa de luxo: Manuel de Pina deu nas vistas com acrobáticos remates e uma vintena de golos; João Correia, vereador, foi um esforçado ponta de lança a dar água pela barba à defesa adversária; na baliza, Manuel Moura deu nas vistas dos muitos mirones que assistiram, entre os quais estavam olheiros de equipas grandes do futebol internacional
Cidade Velha, 19 Julho – Foi um match espectacular de futebol de praia que se iniciou ontem, na Cidade Velha, o torneio respectivo integrado no Programa “Verão 2009”. Equipando de icterícia, a equipa da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago (os “matusaléns”) defrontou a da Organização do Torneio (os “pixotes”), esta trajada de vermelho. Vestindo com o equipamento alternativo do Barcelona Futebol Clube, os “municipais” levaram a campo uma equipa de luxo: Manuel de Pina deu nas vistas com acrobáticos remates e uma vintena de golos; João Correia, vereador, foi um esforçado ponta de lança a dar água pela barba à defesa adversária; na baliza, Manuel Moura deu nas vistas dos muitos mirones que assistiram, entre os quais estavam olheiros de equipas grandes do futebol internacional.
Entre os camarários, destaque também para Alcides de Pina, sempre uma seta apontada à baliza adversária. Deu nas vistas um craque internacional, Nuno Rebocho, que já foi conhecido por “Pélé branco” e agora ba Cidade Velha é crismado de “manjaco branco” – só uma vez tocou na bola em pouco mais de um minuto em que esteve em jogo. Um passe feito com o pé direito, na zona de um calo, de imediato o lesionou gravemente, tendo que abandonar o campo.
Os colorados tiveram apoio da arbitragem que foi tudo menos imparcial: ficaram por marcar uns cinqüenta pênaltis. A arbitragem, altamente influenciada, chegou ao ponto de impedir que a baliza dos amarelos fosse colocada ao contrário.
Teve emotividade o jogo. Os vermelhos marcaram o primeiro golo, os amarelos empataram e tomaram a dianteira, parecendo apostados em consolidar o avanço. Mas já na terceira etapa, os colorados empataram, ficando o resultado final num nulo a dois golos. (www.liberal.sapo.cv)

terça-feira, 14 de julho de 2009

Dia do Município da RGS passa a ser comemorado a 31 de Julho

Reunida em mais uma sessão ordinária, a Assembleia Municipal da Ribeira Grande de Santiago (RGS) aprovou, por unanimidade, a alteração da data de celebração do Dia do Município, passando agora a ser comemorado a 31 de Janeiro, coincidindo com o Dia da Diocese e o fim da Festa do Santíssimo Nome de Jesus.
Outra matéria aprovada nessa reunião da Assembleia foi as Contas de Gerência da Câmara Municipal referentes ao ano de 2008. O perdão das dívidas de taxas municipais dos pequenos comerciantes locais, num montante global de cerca de cinco mil contos, também foi outra matéria aprovada, por unanimidade pelas duas bancadas. Com o perdão dessa dívida, a Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago "atendeu às dificuldades do pequeno comércio, agravadas pela actual crise".
A adesão da Ribeira Grande de Santiago ao projecto intermunicipal de instalação de uma estação de tratamento de resíduos sólidos foi outra matéria que teve a aprovação da Assembleia.
A sessão de ontem da Assembleia Municipal da Ribeira Grande de Santiago foi marcada pela "plena convergência das duas bancadas municipais, cooperantes no propósito comum de promover o desenvolvimento do Município", cuja sede se encontra na Cidade Velha, Património da Humanidade, dando assim corpo ao "espírito de Sevilha".
9-7-2009, 11:41:37HF, Expresso das Ilhas (www.expressodasilhas.sapo.cv)

domingo, 28 de junho de 2009

Fotos: Cidade Velha em festa com o património mundial

Acompanhe a festa em que se viveu em Cidade Velha no momento da notícia do título de património mundial, considerado pela UNESCO. Entra em http://fotos.sapo.cv/slideshow.html?u=fotoexpresso&a=73&i=caKBpI8MMLus0VDVlAZi

Cidade Velha em Festa

Depois da notícia vinda de Sevilha de que Cidade Velha já era Património Mundial da Humanidade todos os caminhos davam para a cidade berço da caboverdianidade. Foi com cortejo, com "buzinão" que os membros dos Governo e personalidades individuais seguiram para Cidade Velha, onde foram recebidos com batucada, muita música e fogos de artifícios.
De acordo com o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Carlos Lopes o reconhecimento da UNESCO é uma justiça histórica. "A UNESCO reconheceu os estatutos que a Cidade Velha construíu ao longo da história. Esse estatuto orgulha-nos muito mas também nos atribui maior responsabilidade".
Para manter o estatuto, o vereador garante que vão trabalhar com inteligência e paciência mas sobretudo muita exigência. "A atribuição do estatuto não é algo vitalício", frisa o responsável pela pasta da cultura, dizendo que a Câmara tem de trabalhar para corresponder as exigências "para que mereçamos o estatuto".
O executivo camarário afirma que a edilidade vai trabalhar minuciosamente para garantir o estatuto nos sectores que vão desde saneamento a preservação do património. Com esse estatuto Carlos Lopes está consciente de que o dia-a-dia da cidade berço da criolidade vai mudar. "Há um conjunto de situações que vão decorrer dessa atribuição. Porque isso aumenta o fluxo turístico" disse o vereador sublinhando que o turismo tem de ser respondido com qualidade quer a nível de saúde, saneamento, advogando que se o turismo é uma alavanca de desenvolvimento "temos de ter uma capacidade local de oferta turística. Há um conjunto de coisa que irão acontecer que devo dizer vai ser uma vida nova para Cidade Velha" finaliza.
27-6-2009, 14:35:50JC, Expresso das Ilhas
(www.expressodasilhas.sapo.cv)

CIDADE VELHA JÁ É PATRIMONIO DA HUMANIDADE

Sevilha, 26 Junho – Cidade Velha é Património da Humanidade. O relatório do ICOMOS, que pretendia adiar por um ano a resoluçäo, näo passou. Um após outro, 14 paises deram apoio a Cabo Verde: Espanha, Quénia, Marrocos, Mauricias, Madagascar, Jordania, Egipto, China, Bahrein, Barbados, Cuba, Australia, Suecia, Brasil pronunciaram-se a favor e forçaram a barra. Veio depois a decisäo final: Cidade Velha\Cabo Verde ganharam em toda a linha, coroando uma enorme ofensiva onde a colaboraçäo, a convergencia, o entendimento entre as partes fez milagres. A diplomacia cabo-verdiana (embaixador José Duarte), o IIPC e a Camara da Ribeira Grande de Santiago deram cabal demonstraçäo de que quando há djunta mon, há vitória. Resta agora esperar que o “espirito de Sevilha” nao se perca.
(www.liberal-caboverde.cv)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

OS OPOSITORES DA RIBEIRA GRANDE DE SANTIAGO



Na política existe sempre a parte da gestão que cabe aos eleitos para tal e a parte da oposição que é assegurada por aqueles que ficaram aquém do objectivo na conquista da gestão. O trabalho da oposição é fazer frente à equipa eleita para a gestão. Nesta luta existem dois campos de batalha que levarão ao mesmo objectivo, fazer com que a oposição entre na gestão e gestão passe para a oposição.

Num primeiro campo a arma da oposição são as fraquezas da gestão, a incapacidade de gerir o que lhes foram confiados. No segundo, a arma utilizada pela oposição é a estratégia de enganar/convencer os eleitores. Em ambos os campos a arma da gestão é a defesa do carácter e apresentação dos trabalhos aos que lhes confiaram para tal.

No município da Ribeira Grande de Santiago (RGS) a batalha está a decorrer no segundo campo. A oposição deixa de chamar-se oposição para se chamar de opositores. Os opositores têm-se demonstrado incapazes de fazer frente aos dirigentes da gestão da Câmara Municipal da RGS.
No acto da aprovação do orçamento para 2009, a equipa da gestão aceitou todas as propostas que a oposição apresentou para o orçamento, no sentido de ver aprovado o orçamento, por sua vez os opositores continuaram a votar contra, porque o objectivo não é fazer a oposição, mas sim opor a tudo.

O município tinha (tem?) problemas na distribuição de água há muitos anos. Em menos de um mês a gestão resolveu o problema com um “click”. Os opositores, aproveitando a ignorância de algumas pessoas, fizeram de tudo para que este melhoramento na distribuição seja bloqueado. São estes exemplos e muitos mais que mostram que a oposição na RGS apenas quer opor a tudo que a gestão está a levar a cabo. Estão a apostar no ataque errado para o campo que escolheram.
Os opositores apelidaram a gestão de “Irmãos De Pina”. Antes de mais, não são apenas os dois irmãos que são da gestão, e todos eles foram eleitos democraticamente pelos munícipes da RGS, do qual depositaram-lhes toda a confiança de levar adiante o município. Em todo o país não se destaca uma câmara mais dinâmica do que da RGS, contudo existe sempre uma fraqueza onde há forças.

Os opositores da RGS já demonstraram ser incapazes de fazer oposição à gestão camarária, ou porque tem demasiadas forças, ou porque então os opositores não sabem ver as fraquezas da gestão. São incontáveis os trabalhos feitos pela gestão em tão pouco tempo, mas é preciso dar prioridade também a mais diversas áreas. Se a gestão está tão forte na política da educação, o mesmo não acontece com a juventude do município que está vencido pelo entretenimento das drogas. Se a gestão está tão forte na política de saneamento e reabilitação social, o mesmo não acontece nas outras áreas estratégicas. São nestes pontos que a oposição devia focar e deixar de apresentar a “figura de parvos”, pois estão sempre a ser desmantelados pelos dirigentes da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago.

Por fim os opositores têm de deixar de lado a alcunha “Irmãos De Pina”, pois só pensa assim quem não tem noção do que é ser eleito democraticamente. Devem apostar nas estratégias do qual a gestão não terá como se defender e nunca deixar de lado as suas próprias forças. Só assim se consegue fazer uma oposição credível e estratégica à uma gestão tão forte como a da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago.

Gilson Pina – Mestrando na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra


(http://www.liberal-caboverde.com/)

terça-feira, 7 de abril de 2009

CABO VERDE: UM EXEMPLO DE PAÍS DE DESENVOLVIMENTO MÉDIO


Desde 2004 que tem vindo a ser publicitado o precioso título conquistado por Cabo Verde e cabo-verdianos, a passagem de País Menos Avançado para País de Desenvolvimento Médio (PDM). Um título que tem colocado o país nos olhos do mundo, de tal forma que levou à famosa frase dos últimos anos no país: “Cabu Verdi sta na moda”.
A primeira questão que se coloca tem a ver com o conceito de desenvolvimento médio no âmbito da teoria do Desenvolvimento Económico. O que é desenvolvimento médio? Será o nível intermédio do desenvolvimento? Então como serão avaliados os extremos? Embora esta questão seja ambígua não tira a valor do êxito conquistado nesses últimos tempos pelos cabo-verdianos.
A segunda problemática reside no facto da distribuição deste desenvolvimento médio entre os cabo-verdianos. De facto o país tem vindo a evoluir nas mais diversas áreas, da saúde à educação, passando por várias questões sociais. Em relação ao Sistema Fiscal verifica-se um crescimento médio de 2001 a 2007 nas receitas totais na ordem de 2,71%, enquanto as despesas totais diminuíram em média 0,66%. Uma política orçamental deste tipo estimula a confiança na economia, dando credibilidade aos decisores políticos. Entretanto questiona-se o impacto desta evolução.
Em Cabo Verde temos uma economia de desenvolvimento médio fragilizada pelo desemprego que alcança os 21,6% (em 2007), sobretudo na camada jovem que é onde reside a força do nosso país. Realça-se ainda o facto de esta percentagem abranger uma boa parte da população rural, e estar subavaliado devido à definição do emprego em Cabo Verde. O abandono escolar situa-se nos 31,5%, motivado sobretudo por questões financeiras das famílias. Cerca de 20% da população é analfabeta…
É este desenvolvimento médio que tem sido publicitado ao longo dos últimos anos. Um desenvolvimento singular e parcial, que por sua vez não teve impacto a nível nacional.
Em vez de publicitar “Cabu Verdi sta na moda”, causando redução de apoios concedidos pelos países mais desenvolvidos, em Cabo Verde deve-se apostar nas políticas de criação de emprego sustentável tanto a nível público como a nível privado. A aposta na educação e a promoção do seu desenvolvimento via aumento da qualidade de ensino, políticas de acção social de forma a combater o abandono escolar e sobretudo a reestruturação do sistema universitário, mostra-se como sendo fundamental. Desenvolvendo estas áreas, haverá um impacto indirecto a nível social das mais diversas áreas.
Porém, não se pode esquecer de dar a César o que é de César e dar a Cabo Verde o que tem vindo a construir e conquistar ao longo dos tempos.


Gilson Pina - Estudante de Mestrado em Economia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (http://www.liberal-caboverde.com/)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Cidade Velha: uma das 7 maravilhas de Portugal

Está de momento a decorrer o concurso para as 7 maravilhas de Portugal no mundo... A Cidade Velha é uma das candidatas! vamos todos apoiar uma das mais belas maravilhas do Mundo, A Cidade Velha. Para votarem é preciso entrar no site http://www.7maravilhas.sapo.pt/ e escolher a Cidade Velha como uma das opções. VAMOS A ISSO. Fazendo-o, vocês estão a lutar por uma boa causa e a ajudar (imenso) a Cidade Velha.

Opções de voto:

- Telechamada:
ligue para 760207709

- SMS:
Envie sms com MARAVILHA CABO VERDE para 3900

- Online:
Inscreva-se no site das sete maravilhas de Portugal no mundo, clique em votar e segue as instruções

quarta-feira, 4 de março de 2009

AUTOCARRO GRÁTIS PARA COIMBRA

O transporte dos estudantes da RGS que irão participar no encontro será grátis e tem o seguinte percurso: (Norte) Braga - Porto - Coimbra... (Sul) Évora - Lisboa - Coimbra.

Autocarro Norte (Coordenador: Neny - 965239639)
A partida será no dia 7 de Março (Sábado) às 9 (nove) horas, frente da rodoviária em Braga. Passa pelo Porto às 10 (dez) horas, frente do hospital São João. Segue a viagem até Coimbra.

Autocarro Sul (Coordenador: Nílton - 966024100)
A partida será no dia 7 de Março (Sábado) às 7h:30min, junto do Jardim Público na Praça 1º de Maio em Évora. Passa em Lisboa às 9 (nove) horas no estacionamento do Vasco da Gama, depois segue a viagem para Coimbra.
(os horários serão seguidos na íntegra e não haverá toleraância para ninguém, os autocarros partem na hora marcada)

Nota:
Salientamos que o transporte apenas será gratuito para os estudantes da Ribeira Grande de Santiago inscritos. No caso de houver lugares vagos abre-se a excepção. Chamamos a atenção para as pessoas que vão trazer amigos e amigas, que devem solucionar estadia, porque a prioridade também será dada para estudantes da RGS. Contudo ninguém será impedido de participar nas actividades e alimentação que serão grátis para todos.
UM BOM ENCONTRO PARA TODOS
(Qualquer informação contactem 964035633 (moche) ou 917495298 ou e-mail: estudantergs@gmail.com)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

3º Encontro dos Estudantes de Ribeira Grande de Santiago em Portugal

Coimbra 2009
7 e 8 de Março

Programa

07 de Março (Sábado)

10:00h – Recepção dos estudantes de outras cidades
12:00h – Almoço (Cantina dos Hospitais)
14:30h – Exibição de um filme sobre Cidade Velha (Casa Municipal da Cultura)
Debate sobre o filme
16:30h – Coffee-break
17:00h – Conferência: “Estratégias para o desenvolvimento da Ribeira Grande de Santiago” (Casa Municipal da Cultura)
Oradores: Presidente da CMRGS – Manuel Monteiro de Pina
Vereador do Pelouro de Desenvolvimento Social e Cultural da CMRGS – Carlos A. Lopes
19:30h – Jantar (Cantina dos Hospitais)
21:00h – Sarau Cultural (Patelas)
Música
Dança
Teatro
Comédia
01:00h – Convívio (Patelas)

08 de Março (Domingo)

11:00h
– Futebol
14:00h – Almoço (Prato di Terra)
15:30h – Balanço Final e Marcação do 4º Encontro dos Estudantes de RGS em Portugal
Encerramento

Importante
Precisamos de saber onde estão todos os estudantes para podermos avaliar a possibilidade de arranjar transporte gratuito para Coimbra. Para isso devem todos os estudantes confirmarem a cidade onde estudam, para vermos como faremos esta viajem... Em princípio será um autocarro que sai de Guimarães passa pelo Porto e depois vem directo para Coimbra... E um outro que sai de Évora passa pela Lisboa e vem directo para Coimbra... Assim, cada um vai apanhar o autocarro que lhe fica mais perto... (Lembramos que em Coimbra ninguém gasta um cêntimo)... Confirmem pelo telemóvel: 964035633 (moche) ou e-mail: estudantergs@gmail.com.

Debates/Comentários

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