segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

NHÔ SANTU NOMI CONTRIBUIU PARA NOVAS DINÂMICAS NA RIBEIRA GRANDE DE SANTIAGO

Cidade Velha, 1 Fevereiro – Nhô Santu Nomi chegou ao fim: foram onze dias de muita actividade, vividos a enfrentar dificuldades (só na última sexta-feira foram abertos os acessos à Cidade Velha), mas com actividades para todos os gostos: começou com a assinatura de um protocolo de geminação (com Ribeira Grande dos Açores), de que logo resultou um acordo entre os dois municípios ribeira-grandenses para a reabilitação das habitações de Txuba Txobe (Pico Leão), e terminou com a celebração de um acordo de cooperação com Ponte Lima, do qual de imediato resultou um acordo com vista à criação de um horto municipal e o ajardinamento e embelezamento da Cidade Velha.

Se a festa foi rija – o Festival de sábado trouxe à Cidade Velha muito mais de 10 mil pessoas, ultrapassando (pela qualidade e pela assistência) o Festival do ano passado -, também contribuiu para dar novas dinâmicas ao Berço da Nação: colocou a cultura no cerne do seu projecto de desenvolvimento, o que pode vir a fazer da “Cidade do mais antigo nome” um dos principais palcos culturais de Cabo Verde (Liberal sabe que já se projectam para este ano alguns acontecimentos culturais de importância); deu à Ribeira Grande de Santiago mais aliados de peso para a sua marcha pelo progresso; e assinalou, com inaugurações, passos significativos para o Município.

Ao concluir as obras da primeira fase da instalação das redes de água e saneamento da Cidade Velha e ao inauguras as redes de abastecimento de água a Alto Gouveia e Bota Rama, a equipa camarária liderada por Manuel de Pina obteve uma significativa vitória política: depois dos desgraçados ataques (onde tudo valeu) do PAICV a propósito das obras da Cidade Velha, chegando ao ponto de intrigar junto da Cooperação Espanhola, a concretização das obras com sucesso põe o partido tambarina na Ribeira Grande de Santiago em sérias dificuldades: os erros políticos pagam-se sempre caro. Pina tem agora obra para mostrar (e em ano e meio do seu mandato já fez muito mais do que a Comissão Instaladora ao longo de todo o tempo que lá esteve), sempre que o adversário político ousar atacar a Câmara. Por outro lado, obriga o Governo a pensar duas vezes antes de recusar-lhe qualquer apoio (como tem acontecido): a Câmara tem capacidade para ir procurar recursos e para executar os seus projectos.

Finalmente, com a sua decisão de distinguir académicos e empresários, a Câmara da Ribeira Grande teve sagacidade para dar um passo importante no sentido de achar parceiros nas Universidades e no empresariado. Os “ómis di pé di rotxa” (como os adversários de Pina lhes chamaram na campanha eleitoral) estão a assimilar todos os “segredos” da luta política e mostram ser uma realidade não desprezável.

Nhô Santu Nomi 2010 já foi, com resultados muito positivos para a Ribeira Grande de Santiago. (www.liberal.sapo.cv)

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